Geralmente quando estamos sob pressão (por medo, ansiedade, dor, constrangimento) tendemos a respirar superficialmente.
Se estamos acompanhando a mulher durante o trabalho de parto e parto e percebemos que ela está com um padrão respiratório deficitário (segura a respiração, não inspira ou não expira bem), podemos lembrá-la da importancia de retomar um ritmo e a profundidade da respiração.
No entanto, nem sempre o padrão que entendemos ideal é possivel de ser desempenhado, principalmente se esta mulher não teve tempo de "aprender" a respiração ideal.
Se é para sugerir uma respiração, é a profunda e longa, inspirar pelo nariz e soltando o ar suavemente pela boca, podendo vocalizar ou não.
Uma mulher bem conectada con seu ser interior geralmente se conecta também com sua respiração. Quando a mulher está assustada, é bom respirar junto com ela. Inspirar e exalar o ar prestando a atenção nisso permite uma conexão melhor com o processo. Desta maneira ela se entra num estado alterado e mais instintivo de consciência.
A questão do poder preocupa quando nos achamos na condição de "sabedores" de tudo, conhecedores das técnicas e as impomos ao outro. É importante lembrar que o cuidado amoroso não permite esse tipo de abuso... ele se auto-regula.
Notas do Curso Humanização, Módulo Parto, formadora Roselane Gonçalves, enfermeira obstetra e professora USP Leste, e contribuições de María Vergara, doula argentina.
Postado por Adriana Tanese Nogueira no Humanização Esperta em 8/18/2010. Disponível em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário